01 novembro, 2009

Conheça Um Pouco Sobre A Possível Nova Aquisição da FAB

Por dentro do Dassault Rafale

Em operação há algum tempo no seu país de origem, o caça francês é a nova escolha da Força Aérea Brasileira

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Dassault Rafale

A Dassault começou a trabalhar no demonstrador de tecnologia Rafale A em março de 1984 e seu roll-out aconteceu em 14 de dezembro 1985. Era um monoposto muito elegante, com canards e asas em delta, equipado com dois turbofan. O demonstrador realizou seu primeiro vôo em 4 de julho de 1986 e seu potencial foi tão impressionante que o Ministério da Defesa da França fez um pedido em abril 1988.
A primeira encomenda de série previa três versões do Rafale: o monoposto Rafale C (por Chasseur, Caça) para o AdA (Força Aérea); o biposto Rafale B (por Biposto) para o AdA; e o monoposto Rafale M (por Marine Naval) para a Aeronavale. Embora não fosse especificado no início, a Aeronavale também decidiu, mais tarde, obter um biposto Rafale BM.
O protótipo C01 do Rafale C realizou seu primeiro vôo em maio de 1991. Embora dois protótipos do Rafale C tenham sido planejados, o segundo foi considerado redundante, mas dois protótipos, os M01 e M02, foram construídos para o Rafale M. O M01 voou pela primeira vez em dezembro de 1991 e o M02 o seguiu em novembro de 1993.
A aeronave
O Rafale C caracteriza-se por ter mudanças destinadas a reduzir sua assinatura de radar (RCS), tais como contornos melhorados da fuselagem, uso de material absorvente de ondas de radar (RAM) e um canopy dourado. De fato, durante um tempo, no início dos anos 1990, a Dassault anunciou o modelo como Rafale D, com o “D” significando “Discreet”.
Na aeronave também se destaca o uso mais amplo de materiais compostos que no Rafale A, o que reduziu tanto a RCS quanto o peso da aeronave. Ele é relativamente pequeno para um caça biposto, com um peso vazio que ultrapassa em cerca de 1 360 kg o do monomotor Lockheed Martin F-16C e um peso máximo de decolagem aproximadamente 4 535 kg maior.
O Rafale é impulsionado por dois turbofan Snecma M88-2, com empuxo unitário de 50 kN (11 240 lbf) sem pós-combustão e 75 kN (16 860 lbf) com pós-combustão, equipados com sistema de gerenciamento total dos controles do motor (Fadec). As entradas de ar dos motores são fixas.
O Rafale se caracteriza por suas asas baixas de enflechamento composto e os canards totalmente móveis montados logo atrás do cockpit. As asas têm elevons em toda a envergadura e slats nos bordos de ataque. Há também um freio aerodinâmico em cada lado da fuselagem, antes da cauda. É aerodinamicamente instável e está equipado com comandos fly-by-wire (comandos elétricos) para poder manter um vôo estável. Tem um ótimo desempenho em pistas curtas, porém, um pára-quedas de frenagem está alojado abaixo da deriva.
O avião possui trem de pouso triciclo. A perna dianteira tem duas rodas e se recolhe para atrás, enquanto as pernas principais estão equipadas com uma roda cada fechando sob as asas. O Rafale foi projetado para ser confiável e de fácil manutenção sob as austeras condições do campo. Está equipado com um canhão de 30 mm GIAT 791B, montado no duto do motor direito. Com uma cadência de disparo de 2 500 tiros por minuto, pode transportar 125 projéteis.

Os mísseis
Para o armamento externo, o Rafale possui 14 pontos duros, incluindo os dois trilhos de ponta de asa para os mísseis ar-ar (AAM) destinados ao combate aéreo a curta distância ou para os geradores de fumaça usados nos shows aéreos; três suportes sob cada asa; pontos dianteiros e traseiros para AAM em cada lado da fuselagem e suportes dianteiro e traseiro sob a linha central. A capacidade de carga externa total é de 9 500 kg.
Dentre os AAM que o Rafale pode transportar, destacam-se o míssil buscador de calor Matra/BAE Dynamics Magic e o Matra/BAE Dynamics Missile d’Interception, de Combat d’Autodefense (MICA/míssil para a interceptação, combate e autodefesa). É um míssil extremamente ágil, de relativamente longo alcance, e vem em duas versões, incluindo o MICA IR, um buscador de calor e o MICA EM (Eletromagnética), que tem um buscador ativo de radar.
O MICA IR tem capacidade “launch before lock”, ou seja, que pode ser lançado antes de “travar” no alvo, permitindo seguir alvos distantes sem dar aviso de sua aproximação por meio de um sinal de radar. O MICA EM tem capacidade “disparar e esquecer”. Em missões de defesa aérea, o avião pode carregar até 10 MICA.
O Rafale também poderá transportar o míssil de longo alcance Meteor BVRAAM (míssil ar-ar além do alcance visual) da Matra/BAE Dynamics. Enquanto outros aviões podem carregar bombas e pods de foguetes não guiados, a tendência atual é pela munição inteligente.
A aeronave tem capacidade para transportar bombas guiadas por laser Paveway, de fabricação norte-americana, utilizando o pod de localização de alvos Thales Damocles pode ser equipada com os mísseis de cruzeiro Matra/BAE Dynamics Apache e Scalp. Ambos os mísseis são parecidos externamente, porém, o Apache transporta uma carga de submunição, enquanto o Scalp carrega uma única ogiva de penetração.
Os Rafale franceses poderão levar, também, o pod de reconhecimento digital Reco NG (Reconnaisance Nouvelle Generation ou reconhecimento de nova geração), o qual pode conter sensores eletroópticos para dia ou noite. O ponto duro traseiro central do Rafale e os dois internos de cada asa são “molhados”, ou seja, podem ser utilizados para transportar tanques de combustível. Cada um dos cinco pontos pode carregar tanques de 1 150 litros.
Os pilotos do Rafale utilizam assentos ejetáveis Martin-Baker Mk 16F do tipo “zero-zero” (zero altitude e zero velocidade), inclinados a 29º a fim de aumentar a tolerância do piloto às forças G, sob um canopy que abre para a direita. Um sistema Obogs (geração de oxigênio a bordo) está instalado para eliminar a necessidade de transportar tanques de oxigênio. O piloto controla a aeronave com um pequeno manche lateral instalado no lado direito e uma manete no lado esquerdo, estando ambos equipados com controles do tipo HOTAS (mãos na manete e no manche).
O avião tem um “glass cockpit” e uma completa suíte de aviônica de combate. O “glass cockpit” é surpreendentemente austero e, provavelmente, representaria um choque para um piloto dos dias dos relógios e indicadores analógicos. Inclui um HUD (hud-up display ou visor frontal) holográfico e grande angular, para mostrar a maioria das informações importantes, utilizando uma sofisticada simbologia, além de duas grandes MFD (telas planas multifuncionais) com os comandos nas telas.
O Rafale B é muito parecido ao Rafale C, exceto, evidentemente, pelos dois assentos em tandem. O cockpit é coberto por um canopy inteiriço que abre para a direita. Ele tem um peso vazio de aproximadamente 350 kg mais que o Rafale C e menos capacidade interna de combustível.

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