12 dezembro, 2009

O piloto Sumiu, a Empresa Decola


 

 

A TAM vive um contrassenso: o CEO saiu, mas os resultados continuam aparecendo.

 

Divulgação

 

No dia em que David Barioni deixou o comando da empresa aérea TAM, aconteceu algo difícil de se prever. Ao contrário do esperado, naquele 9 de outubro as ações da companhia subiram numa velocidade considerável: a alta foi de quase 3,5%. Nos últimos 60 dias, as ações preferenciais da empresa tiveram valorização de 48,4%.
O Ibovespa nem chegou perto disso registrou variação positiva de 5,7% no mesmo intervalo. O aparente paradoxo pode ser explicado da seguinte forma: apesar da cadeira de CEO vaga, a empresa deu continuidade a seus projetos estratégicos. No final de outubro, foi anunciada uma captação no mercado de US$ 300 milhões.
Em novembro, foram fechadas parcerias com a Livraria Cultura (os clientes podem converter suas compras em descontos no preço das passagens) e com o Banco do Brasil (que começou a parcelar o pagamento dos bilhetes em até um ano e meio). Tudo isso sem a figura de um CEO.
No momento, quem ocupa o posto de presidente interino é Líbano Barroso, vice-presidente de Finanças. "A TAM anda sozinha porque é uma empresa madura", diz um ex-executivo da empresa. "Mesmo se alguém sentasse na cadeira de presidente e só fizesse bobagem, não ia ser fácil tirá-la do eixo."

Tam foker 100

O voo de cruzeiro da TAM está relacionado a diversos fatores. Depois da morte do comandante Rolim Amaro, em 2001, a empresa adotou um modelo de gestão mais descentralizado na tomada de decisões.
O sistema deu agilidade a todo o processo administrativo e fez com que a empresa deixasse de depender excessivamente de uma única pessoa. Outro aspecto que pesou a favor da TAM foi a rapidez com que indicou um interino. Quando um CEO deixa a função, disputas por poder ganham força, o que precisa ser combatido rapidamente.
O fato é que não deu tempo para que o jogo de vaidades chegasse aos altos escalões da empresa. O interino Barroso teve o apoio de pessoas influentes dentro da companhia, entre elas Marco Antonio Bologna, amigo próximo e ex-presidente do grupo trazido da WTorre para comandar o braço de aviação executiva e integrar o conselho de administração. Além disso, o fator Brasil também ajudou a empresa a crescer nos últimos meses.
A TAM opera num segmento com vendas em alta e perspectivas positivas. Lucrou R$ 1,2 bilhão até setembro, contra um prejuízo de R$ 280 milhões no mesmo intervalo de 2008.
Para um ex-conselheiro da TAM, a empresa colhe agora o que foi plantado no último ano.
"A estratégia desenhada após a crise de 2008, com medidas de contenção de despesas, está repercutindo nos resultados até hoje", diz.
O curto período de David Barioni no comando da TAM (foram só dois anos) revela um movimento global do mercado. No mundo, o tempo médio dos CEOs no comando tem caído.
Na última década, diminuiu de 11 para oito anos, segundo a consultoria Egremont. Estatísticas à parte, pode ser que a situação se acomode na TAM. Barroso tem chances reais de se tornar o presidente definitivo da empresa, segundo apurou a DINHEIRO. Os acionistas já deixaram claro nos corredores que estão satisfeitos com a forma como Barroso tem trabalhado.

Fonte: Isto É Dinheiro – SP.

Anac redistribui horários de pousos e decolagens em Congonhas

 

As interessadas têm até 15 de janeiro para apresentar os documentos necessários e a redistribuição está prevista para 1º de fevereiro de 2010.

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que vai redistribuir, entre empresas interessadas em operar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 412 horários de pousos e decolagens, os chamados slots, que não estão sendo utilizados pelas empresas que os detêm.
     As interessadas têm até 15 de janeiro para apresentar os documentos necessários e a redistribuição está prevista para 1º de fevereiro de 2010. Segundo a Anac, a iniciativa não vai comprometer a segurança operacional do aeroporto, pois os limites de 30 movimentos/hora, para a aviação regular, e quatro movimentos/hora, para a aviação geral (aviões particulares, táxi-aéreo), serão mantidos.
    

 

aeroporto_de_congonhas

 

A agência afirma que os usuários de transporte aéreo que usam o aeroporto serão beneficiados pela medida, já que a redistribuição permitirá que mais empresas passem a operar em Congonhas. A expectativa é de que, com a maior concorrência, os preços das passagens fiquem mais baixos.
     Hoje, apenas quatro companhias (Ocean Air, Pantanal, TAM e Gol/Varig) detêm slots em Congonhas. Com a limitação de 30 operações/hora, outras empresas só podem operar no aeroporto paulista durante os fins de semana, quando o movimento é menor.
     Parte dos 412 slots que serão redistribuídos foram retomados das empresas Gol/Varig e Pantanal, essa última em processo de recuperação judicial. As duas teriam descumprido uma resolução da Anac que estipula que as companhias devem manter, durante 90 dias, um mínimo de 80% de regularidade na utilização de cada slot.
     Com cancelamentos de voos programados superiores a 20%, a Gol/Varig teve que devolver 34 de seus 1.472 slots. Já a Pantanal devolveu 61 de seus 196 horários. No caso da Gol/Varig, os horários que serão redistribuídos são relativos a 19 decolagens e 15 pousos. Já os slots da Pantanal são para 31 pousos e 30 decolagens.
     A alocação dos slots da Pantanal só foi possível porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão que impedia a Anac de realocar as autorizações de pouso e decolagens não aproveitados pela empresa. As informações são da ABr.

Fonte:Portugal Digital.

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