Nos próximos dois anos, a empresa brasileira tem pedidos fechados de E-Jets para companhias aéreas da Arábia Saudita, Egito e Omã. No Oriente Médio, já existem 35 aviões comercias em operação.
São Paulo – A Embraer, companhia de aviação brasileira, tem 19 aeronaves da família dos E-Jets para entregar ao mercado árabe nos próximos dois anos. Atualmente, a empresa já conta, no Oriente Médio, com 35 jatos comerciais, que variam de 70 a 122 assentos.
As novas aeronaves são cinco E-170 para a companhia egípcia Egyptair, nove E-190 para a National Air Services (NAS), da Arábia Saudita, e cinco E-175 para a Oman Air, de Omã. Entre os jatos já entregues nos países árabes estão 15 E-170 para Saudi Arabian, cinco E-195 e dois E-175 para Royal Jordanian, sete E-170 para a Egyptair e dois E-195 e quatro E-190 para NAS.
Segundo projeções de mercado da Embraer, para os próximos 20 anos serão entregues 6.750 aeronaves, de 30 a 120 assentos, em várias regiões do mundo, sendo que só para o Oriente Médio a previsão é de 210 aeronaves. De acordo com o vice-presidente de Inteligência de Mercado da Embraer, Luiz Sergio Chiessi, a demanda por transporte aéreo no Oriente Médio tem crescido a uma taxa média de 15% nos últimos cinco anos, enquanto no mundo a taxa é de 5%.
Com relação aos jatos executivos, a Embraer tem 20 jatos Legacy 600 em Dubai, no Kuwait e na Arábia Saudita, e segundo a empresa a frota está crescendo. “Estamos investindo bastante na linha executiva”, disse Chiesse. Entre 2012 e 2013, dois novos jatos vão ficar prontos, o Legacy 450 e o Legacy 500, que estão em fase de projeto.
A receita da companhia brasileira para este ano deve ficar em US$ 5,5 bilhões. No Brasil, as vendas bateram recorde em 2009, com US$ 500 milhões, o que vai representar uma participação de 10% no faturamento total da empresa, contra 4% no ano passado.
Conforme já anunciado pela ANBA, o ano de 2010, para o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, será "tão ou mais difícil" que 2009, mas o executivo garantiu que não haverá redução de custos na companhia e nem redução de investimentos em tecnologia. Os investimentos devem ser mantidos em US$ 350 milhões.
Fonte:Agencia de noticias Brasil-Arabe.